segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Produtividade no oeste baiano

É desnecessário dizer o que fizeram os produtores agrícolas no oeste baiano. Plantar na área que parecia não propícia à agricultura foi resultado de coragem.
Segundo Gustavo Flaubert, coragem é o medo vencido.
As pessoas que implantaram magnífico projeto agrícola na região, que agora já é agroindustrial, realmente venceram os receios e as hesitações ousando.
Municípios como Barreiras e Luis Eduardo Magalhães são exemplos de progresso.
A tecnologia adotada com processos modernos para a agricultura é ensejadora de alta produtividade.
A Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia – AIBA – é entidade que organiza os produtores não apenas para representá-los na defesa de seus interesses, mas para buscar avanços cada vez maiores.
Publico, com prazer, trecho da matéria que Alex Rasia, diretor-executivo da entidade, me remeteu e que foi divulgado pela assessoria de comunicação da mesma.
Milho avança no cerrado da Bahia, ocupando mais espaço na matriz produtiva
Os agricultores e empreendedores da região, sem dúvidas, continuarão contribuindo significativamente para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro.
Com estoques baixos, quebra de safra em estados vizinhos e preços competitivos no mercado nacional e externo, o milho torna-se mais atrativo para os produtores do cerrado baiano e ganhou mais espaço na matriz produtiva do Oeste da Bahia na safra 2011/12. A área plantada com o cereal crescerá 37%, saindo de 153 mil hectares em 2010/11, para 210 mil hectares em 2011/12. Os dados são do ‘1º Levantamento da Safra 2011/12’, divulgado pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). A produtividade esperada para o grão é de 150 sacas por hectare (9.000 kg), com produção estimada de 1,98 milhões de toneladas.
O crescimento da área plantada com o milho atende à recomendação técnica para a utilização do cereal na rotação de culturas, proporcionando maior sustentabilidade ao modelo agrícola do Oeste da Bahia. A participação do milho na matriz chegou a níveis críticos, abaixo de 10%, enquanto em nível nacional, a cultura ocupa mais de 20% de toda a área cultivada. De 2008/09 a 2010/11, o cereal acumulou perda de área de 15%. A rotação de cultura com uma leguminosa (soja) e uma gramínea (milho) reduz o nível de pragas e doenças e melhora as condições físicas do solo para a cultura seguinte. [...]
[...] Uma novidade deste ano no Levantamento da Safra foi a separação das culturas que fazem duas safras, a de inverno e a de verão, como o feijão, o sorgo e o milho. 'Fizemos assim por uma questão metodológica, para ficar claro o total de área aberta para agricultura, e o total de área cultivada. Temos 1,93 milhões de hectares abertos para cultivo e cultivamos 2,04 milhões. Além disso, ficamos em linha com o modelo adotado pela CONAB em seus levantamentos'."
Retirado do site: Canal Rural

Nenhum comentário:

Postar um comentário